RELATOS DE VIAGENS América do Sul




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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Últimos dias no Vale Sagrado dos Incas

25/01/2012 - 28° Dia
Vale de Urubamba/Morays

Entre as possibilidades de passeios na região, decidimos visitar os Morays, mais uma evidência inquestionável da grandiosidade do império inca. A manhã estava chuvosa, não há placas indicando o lugar depois do acesso principal, mas a visão daquela estrutura singular compensa, e muito,  "a busca". Os Morays são terrazas em formato circular que lembram um anfiteatro gigante e suas arquibancadas, possuem um perfeito sistema de irrigação onde a parte mais baixa, que é também o seu centro,  jamais acumula água.






Segundo os guias os Morays eram utilizados para estudos agrícolas dos incas, aprimoramento de sementes, bem como adaptação de sementes de clima quente para clima frio e vice-versa.  Além disso, com base na quantidade produzida  numa  porção de terrazas os incas calculavam a quantidade a ser cultivada nas diversas regiões do império para alimentar toda a população. Existe a hipótese de que as terrazas também eram cultivadas com terras de diferentes localidades do império numa tentativa de reproduzir os microclimas e regiões.  Existe a possibilidade de fazer o passeio a cavalo a partir da comunidade de Maras, há uns 10 km. dos Morays.


Vale de Urubamba/Pisac

Almoçamos em Pisac, ainda no Valle de Urubamba, e depois  fomos conhecer as suas ruínas no alto da montanha que protege a cidadezinha. Pisac também possui uma feira grande e bem atraente no centrinho. Pisac era uma cidade inca grandiosa com setores como os de Machupicchu, porém mais espalhados e não tão bem conservados atualmente por ter sido destruída pelos colonizadores espanhóis, o que não dispensa a visita pois há várias ruínas muito bem preservadas. Certamente os incas eram exímios caminhadores,  pela ocupação estratégica das montanhas, seu sobe e desce de escadas e suas sólidas construções nas encostas que sobrevivem até os dias de hoje apesar dos espanhóis. A noite nos surpreendeu entre as muralhas das ruínas. Os guardaparques se esqueceram de nós,  talvez por causa do mau tempo e das poucas pessoas que se aventuraram por ali nesse dia meio chuvoso. O final de tarde foi de estiagem e como ninguém nos mandou embora aproveitamos ao máximo nosso último dia de ruínas incas.





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